domingo, 22 de fevereiro de 2015

Professores marcam assembleia geral e ameaçam entrar em greve na Paraíba

Francisco Fernandes informou que no dia 31 de março, os professores irão realizar uma Assembleia Geral para analisar as respostas do governo. “Tudo caminha para uma greve. Mas, independente disso, faremos paralisação nos dias 30 e 31 de março”, antecipou.


Após realizarem uma paralisação na última sexta-feira (13), os professores da rede estadual de ensino deram um prazo até o dia 30 de março para o governador Ricardo Coutinho (PSB) responder as reivindicações da categoria. De acordo com o professor Francisco Fernandes, presidente da Associação dos Professores de Licenciatura Plena do Estado da Paraíba (APLP), uma greve não está descartada.
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O representante dos professores disse que as principais reivindicações da categoria são a extensão do reajuste de 20% para todo o magistério e a revisão do Plano de Cargo, Carreira e Remuneração (PCCR).
“Dos quinze mil professores do estado, apenas um recebeu reajuste de 20%, os demais tiveram um aumento de 9%, divididos em duas parcelas de 4,5%, abaixo do piso nacional estabelecido pelo MEC, de 13,01%. Já o nosso PCCR, que tem doze anos, está defasado e desestruturado e põe em risco o crescimento profissional da categoria”, lamentou.

Ele informou que no dia 31 de março, os professores irão realizar uma Assembleia Geral para analisar as respostas do governo. “Tudo caminha para uma greve. Mas, independente disso, faremos paralisação nos dias 30 e 31 de março”, antecipou.
Durante o próximo mês, a APLP também irá visitar todas as catorze gerências regionais de ensino com o objetivo de mobilizar os professores. “Entre os dias 2 e 27 de março, estaremos com nossa equipe percorrendo todas as regionais de ensino para informar os professores sobre nossas reivindicações”, disse.
Francisco Fernandes afirmou ainda que irá solicitar aos deputados estaduais a realização de uma sessão especial na Assembleia Legislativa para discutir a problemática da educação do estado.

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