segunda-feira, 11 de março de 2013

Comunidade acadêmica da UERN manifesta apoio a Gilton Sampaio e Lúcio Ney


Afrânio Câmara – Diretor do Campus de Assu – CAWS/UERN
Não sabia do texto de Aécio, talvez por ainda não frequentar as páginas do facebook... Aécio de fato é um artista, e em especial um artista da palavra. Quem lida com ela (a palavra), também, vez por outra, se atrapalha com o seu poder encantatório... As palavras atrapalham Aécio quando ele afirma, por exemplo, que Pedro não divulga as oportunidades que abraça como/quando Pró-Reitor de Pesquisa. Pois, devia! 

Alcançar a vice-coordenação de um Fórum do Nordeste voltado para a pesquisa e ser membro da Executiva Nacional é, sim, fato para ser amplamente divulgado em uma universidade pequena como a nossa. Pedro errou por não fazê-lo. Pior: como um fato dessa importância é desconhecido até do próprio Vice-Reitor da Instituição que ele, Pedro, representa? Aécio afirma textualmente que soube por outras vias. 

Perguntamos: o Reitor sabia? Não sabia? Por que Pedro, que é sempre anuente com a publicização das suas conquistas, não o fez? Conjecturamos e conjecturamos... Não concordo que "ele (Gilton) alardeia fatos bastante triviais como se fossem conquistas inusitadas". Temos em toda a UERN uma biblioteca de três andares, com estrutura moderna, como a que está planejada/projetada para Pau dos Ferros? Quem alardeia tal feito inusitado? Temos em toda a UERN algum museu, alguma projeção parecida, como temos em Pau dos Ferros? Quem alardeia tão importante iniciativa? O que a AGECOM tem noticiado sobre? Isto, sim, é pioneirismo! Ousadia de quem sonha com uma UERN maior e melhor. Mas, infelizmente, parece caber apenas em rápidos e-mails e breves palavras de Gilton no CONSUNI e alguns outros fóruns internos. Ninguém mais propaga, ninguém divulga, ninguém alardeia... E olha só a ironia: este silêncio parte de uma UERN tão afeita diuturnamente ao localismo, ao paroquialismo. Vamos mudar esta história. Permitamo-nos sonhar, construir um 

UERN DO TAMANHO DOS NOSSOS SONHOS! 
Professor Afrânio Câmara


QUANDO A RESPONSABILIDADE MORAL VEM JUNTO COM O COMPROMISSO PROFISSIONAL.

Por Ana Morais – Professora do Departamento de Ciências Sociais - FAFIC/UERN Estou na UERN desde 1989, quando ingressei para cursar licenciatura em ciências sociais. Depois da graduação veio a especialização em Antropologia e posteriormente a aprovação no concurso púbico para docente em 1997. Em 1998 passo a integrar o quadro de docentes do Departamento de Ciências Sociais. Durante todo esse período, minha vivência profissional e política foi orientada por uma concepção de universidade que tem como alicerce a formação acadêmica de qualidade e a formação cidadã. 

Defendo que o pensar e o fazer acadêmico de um profissional, deve ser pautado pelo conhecimento e utilização, com competência, dos instrumentos fundamentais à sua área de formação; mas, igualmente, este necessita, também, um compromisso cidadão, que se traduz numa mentalidade democrática, de tolerância, de respeito, de envolvimento político naquilo que compete ao seu campo profissional e de sensibilidade social com o seu entorno e com as questões que envolvem os direitos fundamentais das pessoas humanas. 

Penso que esta é a formação mínima que a universidade deve se preocupar em oportunizar aos seus discentes. Se você leu o texto até aqui, já deve estar se perguntando por que estou escrevendo-o. Explico: porque senti necessidade de direito de resposta ao texto de um colega do meu departamento, que embora não decline o nome, é facilmente identificado como referindo-se a mim. Para melhor compreensão do que falo, ao longo deste texto passo a inserir em negrito e itálico alguns recortes que ilustram o teor do texto do meu colega. “Haja pluralidade no nosso mundinho acadêmico! 

Não vou declinar o nome, mas uma colega de departamento, que começou o doutorado na Universidade de Havana e não o concluiu e que atualmente goza de liberação integral para cursar o doutorado em Ciências Sociais na UFRN, é assessora de campanha do professor Gilton Sampaio. Não sabia. Vai ver, a professora justifica esse engajamento como imperativo do seu compromisso ético-cidadão. Alega, certamente, que este a impele não só a manifestar-se publicamente como também a engajar-se na campanha”. Sobre esta parte, teria algo a dizer sobre o modo como o professor ver a UERN - “UM MUNDINHO ACADÊMICO”. 

Porém prefiro me deter nas questões que me envolve pessoalmente. Comecei a fazer um doutorado com funcionamento na UERN em parceria com a Universidade de Havana, e assim como todos os colegas que iniciaram (26 pessoas) eu também não o concluí. Depois de quase uma década de tê-lo iniciado resolvi, a exemplo de outros colegas, fazer a seleção e iniciar a pós-graduação em outra universidade. No meu caso, a UFRN onde concluí o mestrado e atualmente curso o doutorado. 

O Professor, assim como todas as pessoas que me conhecem, sabe do meu compromisso ético-político e com razão diz que este me impele ao engajamento, assim como a manifestação pública do meu voto. No entanto, o professor continua: “Tudo bem, cada um com suas razões. Eu, se convidado a opinar, teria outro diagnóstico, mais simples: o comichão político é mais forte do que a responsabilidade profissional”. Mais uma vez me sinto tentada a falar da compreensão que o colega – autor do texto tem sobre o importante momento que a universidade vive e o envolvimento daqueles que a fazem, reduzindo ao termo: “COMICHÃO POLÍTICO”. Mas deixa pra lá. O problema é que busco no que faço me aproximar do que falo.

 E minha responsabilidade profissional não se separa do meu compromisso político. É exatamente por isso, que nunca deixei de exercer, com zelo, as atividades que assumo, nem nos momentos mais difíceis da UERN, quando por exemplo, fui eleita por meus pares, sub chefe do DCSP e não fui nomeada durante os dois anos de mandato, nem ainda assim deixei de participar de tudo o que fosse relevante para a minha profissão, para o DCSP e para o curso de Ciências Sociais. “No caso da colega, sua responsabilidade moral é com a política, não com seu desempenho acadêmico”. 

Meu compromisso é com a Universidade, e este compromisso passa pelo envolvimento profissional e político em tudo que lhe diz respeito. Semana passada estive no debate com os candidatos a Reitor, organizado pela ADUERN, e assumi com prazer o assessoramento ao professor Gilton Sampaio nesta tarefa. Na próxima semana, de 12 a 15/03, estarei na FAFIC participando da II Semana de Humanidades onde ministrarei um mini-curso. De qualquer modo, à guisa de informação sobre meu desempenho acadêmico, a consulta ao lattes é pública: http://lattes.cnpq.br/8332787401186244. 

Como argumento para o não envolvimento na campanha para Reitor da UERN, o colega cita o artigo nove da Resolução nº 45/2012 do CONSEPE: “O professor liberado para a capacitação docente em níveis de estagio pós-doutoral e de cursos de doutorado e de mestrado deverá dedicar-se em tempo integral às atividades relacionadas com a capacitação”. Vale salientar, que as atividades do PPGCS/UFRN serão retomadas a partir do dia 18 de março e que me encontro, nesse momento, de férias, anteriormente, informado ao Diretor de Capacitação Docente. Para conferir a informação consultar o sito: www.cchla.br/pgcs. 

Mas ainda que não tivesse de férias, compreendendo a relevância do momento político, estaria sim, conciliando minhas atividades acadêmicas com a militância política na defesa da Universidade que sonho, assim como faz muitos colegas que estão em exercício da profissão (seja docente, seja técnico administrativo) no engajamento das candidaturas que defende. Penso que é justo, sério e responsável. E desejaria que tal comportamento se estendesse a todos que fazem a UERN. Para mim, isto chama-se RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL.

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