quinta-feira, 15 de julho de 2010

Caso Bruno: apresentado habeas corpus em favor do goleiro

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais recebeu, nesta quarta-feira, um pedido de habeas corpus para o goleiro Bruno Fernandes das Dores Souza, de 25 anos. Ele está preso há uma semana suspeito de envolvimento no assassinato de sua ex-amante Eliza Samudio, ocorrido, segundo a polícia, em 9 de junho.

O habeas corpus foi apresentado no Tribunal do Júri do Fórum de Contagem, na Grande Belo Horizonte, e encaminhado para o Tribunal de Justiça (TJ). Os advogados do goleiro afirmaram no início da manhã desta quinta que apresentariam o pedido nesta sexta-feira, mas a assessoria do tribunal informou que qualquer pessoa pode apresentar o pedido. Na página do TJ não consta o nome de quem entrou com o habeas corpus, que ainda não tem data para ser analisado.

Além de Bruno, outras sete pessoas estão presas suspeitas de envolvimento no crime, mas o pedido é apenas para o atleta. Um primo do goleiro, Sérgio Rosa Sales, teve o pedido de revogação da prisão temporária apresentado à Justiça mas seu advogado, Marco Antônio Siqueira, acredita que somente no início da próxima semana ele deve ser analisado pela juíza Marixa Fabiane Lopes, de Contagem.

Outro primo do jogador, um adolescente de 17 anos, também está apreendido por envolvimento no caso. Na tarde desta quinta-feira, a polícia deve retomar seu depoimento, iniciado na quarta-feira mas interrompido devido ao cansaço do jovem.

Ele já prestou ao menos quatro depoimentos no Rio de Janeiro e um em Minas e deve ser ouvido no Centro de Internação Provisório (Ceip), no bairro Horto, na capital mineira, para onde foi transferido com autorização da Justiça flluminense.

Nesta quarta-feira, a juíza Marixa Rodrigues, do Tribunal de Justiça de Contagem, determinou nesta quarta-feira a quebra do sigilo telefônico do goleiro; de Wemerson Marques de Souza, o Coxinha; Flávio Caetano de Araújo, o Flavinho; e do menor, primo de Bruno. A decisão foi tomada atendendo a um pedido da Delegacia de Homicídios.

O objetivo é verificar os telefonemas feitos e recebidos pelos suspeitos, bem como a localização deles nos dias que antecederam a morte de Eliza.

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